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Buritis

A História de Buritis

Citado pelos primitivos historiadores, como o erudito “Olimpio Gonzaga”. Diferente de outros povoados, Buritis nos aparece no cenário histórico tendo entre seus primeiros habitantes alguns latifundiários, como o sesmeiro João Ferreira Sarmento - por meio dele, em 1749 oficializou-se a primeira habitação. Acreditamos que os primeiros habitantes tenham aqui chegado entre 1710 a 1725, depois dos conflitos dos bandeirantes com os índios tupis-guaranis. Assim, os primeiros ranchos de pau-a-pique foram construídos às margens de uma vereda próxima às nascentes do Rio Urucum, afluente do São Francisco que traduzido quer dizer “Rio Vermelho” ou “Águas Vermelhas” na linguagem dos caiapós. Com a mistura das línguas dos tupis e guaranis a palavra tomou a versão de Urucuia.Igrejinha de Nossa Senhora da Pena
Na obra de ra de Francisco Alvares Carvalho ele nos fala da mais antiga civilização que ele notifica a nossa região , quando usando uma certeza meio precipitada ele declara o sítio de Burity com seus primeiros habitantes em 1739 e acrescenta que nessa época os moradores chamavam o lugar de Burity, no singular.
Dez anos mais tarde, na sesmaria concedida ao capitão “João Ferreira Sarmento”, em 1749, para o sertão do Urucuia, faz-se referência ao riacho Borati, cujo povoado que existia as suas margens era também chamado de Borati ou Burity, (o Riacho é a atual Veredinha), sendo o mesmo citado próximo ao sítio Morinhos que mais de um século depois entra em decadência. Refiro-me ao povoado pouco abaixo de Arinos/MG.
Quando em 1716 como registra a historia, chegaram às margens do Rio Urucuia, chamado na época pelos índios de Rio Vermelho, as irmãs Joaquina e Luíza Aldonso, vindas de Paracatu do Príncipe e de São Romão (MG) à procura de ouro , ficaram encantadas com a beleza do Vale , escolhendo as suas margens para fundar o Porto de Sant’Anna.
Após o encontro passaram as terras deste belo vale a pertencerem a Nossa Senhora da Pena, Santa que era da devoção das irmãs Aldonso. Passando assim a ser a Padroeira do local, consagrando o dia 8 de setembro, por coincidir com a data de fundação do Porto. Naquele século, diante das dificuldades de aproximação do Rio Urucuia, pelas densas matas e presença de animais ferozes e diversas doenças, que eram implacáveis, principalmente a febre amarela, malaria e também as transmitidas por mosquitos, resultando na morte dos que tentavam vencer estas dificuldades, decidiram as construções das primeiras casas às margens  da vereda  próxima , onde existia um vasto buritizal , razão pela qual tomados pela beleza do local , mudaram o nome de Porto de Sant’Anna  para Porto de Sant’Anna do Buriti. Inicio-se então, um ponto de referência os que buscavam ouro, e tinham nesta terra, um ponto de descanso e de vanguarda, para aqueles que desbravaram a região.O principal meio de transporte da época era o carro de boi
A maior dificuldade existente na época era a comunicação, e somente existiam encontros  predeterminados  , razão do desenvolvimento  caminhar a passos lentos. Com o passar dos anos, surgiu o primeiro Estafeta, que era responsável por trazer e levar as boas e más notícias, tudo ao lombo do burro, o primeiro foi José Augusto, que morreu em 1932 com 82 anos de idade, as primeiras famílias que aqui chegaram foram Rodrigues, Queiroz e Fonseca. Porto de Sant’Anna do Buriti foi elevado a  Vila em 1725 . Somente em 1805 foi criado a Paróquia de Nossa Senhora da Pena de Buritis por provisão de Dom Joaquim da Cunha Azevedo, Bispo de Pernambuco, a quem estava a região jurisdicionada por determinação da Igreja Católica, que nomeou como primeiro vigário da paróquia ,o Padre Timóteo Rodrigues Monteiro , embora em 1739, já existisse a cesmaria  concedida a Francisco Alvares de Carvalho , e nela já era mencionado o Sítio de Buritis .De 1810 a 1840 aqui vieram muitos homens alfabetizados, como vemos nos Históricos .Não que esses primitivos tivessem aprendido as letras aqui nesse imenso sertão. Era impossível  pois não avia escolas publicas naquele mundo passado. Por tanto, todas as pessoas alfabetizadas que aqui  viveram naquela época vieram dos estados  da Bahia  e Pernambuco , outrora do centro de ensino Brasileiro. Depois de 1890 o coronel Cândido José Lopes trouxe as primeiras professoras de Januária e São Romão - MG para lecionar no antigo povoado. Uma delas foi a professora Amália Ribeiro. De 1900 em diante apareceram muitos professores, cujas despesas custeadas pelos homens mais proeminentes do local. Alguns dos professores foram: José Rego (o Juca), Sabino Rodrigues, Hemetéria Josefina Lopes (em1943) Azilda Carneiro Valadares em (1937), Dona Fulô Campos, Dona Anália (em1945).Sr. Sezário e familia
Depois da emancipação de Buritis, surgiram outras como Dona Lindaura Fonseca Campos (1ºdiretora do Estado), Lanes Lopes, Inês Gonçalves (Zeta), Dona Dália Lopes, Carlota Prado, Vitalina Fonseca Campos, Gezi Fonseca Campos e tantos (as) outros (as).
              Os delegados antigamente eram eleitos pelo voto e Foi o senhor Jamil Gonçalves Prates o  primeiro delegado nomeado pelo Estado.
              O primeiro farmacêutico foi José Resende.
              A primeira pensão foi de Dona Celina.
              O primeiro açougueiro foi Neco Pires.
              A primeira quitandeira foi Dona Zélia ( pães e biscoitos).
              A primeira loja foi a do Senhor Crispim.
              O primeiro ônibus –“jardineira” da empresa caixeta, com embarque e desembarque na Praça  Dom Elizeu.
              Senhor Fulugenso foi o primeiro mecânico que aqui chegou.
              Entre os anos de 1930 e 1940, aqui já atuava o Senhor Liobino, homem maduro e conselheiro que tratava as pessoas com remédio de farmácia, trazendo os primeiros  comprimidos e injeções, como a penicilina e receitava também chás de ervas, segundo a história o primeiro médico.
A adoção do nome Buritis, foi em 30 de agosto de 1911, de acordo com a lei n­º556. Buritis  pertenceu ao território de São Romão e Paracatu, até 1923, e com o desmembramento dos municípios em Minas Gerais, o território de Buritis foi transferido para integrar o município de Unaí em 1943.  A luta para a emancipação, inicio-se com homens ilustres da terra, que aliados aos forasteiros, com o desejo de construir, lutaram bravamente para a emancipação. A maior participação coube ao sertanejo nordestino, José Gomes Pimentel, que representando Unaí - MG, pelo Distrito Buritis, conseguiu integrar Buritis, entre os  município que deveriam emancipar em 1962. O governo do Estado de Minas Gerai, ao sancionara Lei  nº2.764 de 30/12/1962.emancipou politicamente Buritis.Festa da instalação da Comarca em 05 de agosto de 1994
                 A sua instalação se deu apenas em 1ºde março de 1963, quando foi indicado o cidadão Romeu Gonçalves de Araújo, popular “manga rosa” , para dirigir o novo município no período  de 1º de março até 31 de agosto de 1963 , quando foi realizada a primeira eleição popular e eleito como prefeito municipal , João Honorato Primo , que tinha como seu vice-prefeito  José de Oliveira Rocha , que governaram até 1967.
O primeiro presidente da câmara de vereadores foi Elizeu Nadir José Lopes.Desde a emancipação o município de Buritis passou por, 11 processos eleitorais, e foram eleitos oito prefeitos, sendo que três deles foram reeleitos. O atual prefeito de Buritis é o senhor Keny Soares Rodrigues, popular "Dr. Keny", que foi eleito no dia 3 de outubro de 2004 e o seu mandato terá vigor entre os anos de 2005 a 2008, e tem como lema oficial desta administração o tema "Buritis para Todos". O ex-prefeito Baltazar Fonseca Melo, Poti Joaquim Ramos e Astério Pereira Nery